Embora mereça essa honra, e tantas outras, não choram por ela os cinamomos celebrizados por Alphonsus de Guimaraens. Chora por ela um poeta obscuro, desses que nasceram para sentir o amor como ninguém, para sofrê-lo na alma, para morrer por ele, mas incapazes de exprimi-lo como só os grandes sabem. Seus versos, embora regados com lágrimas e sangue e lançados apaixonadamente à estrela da sua vida - ela -, estão sempre, assim como o voo das moscas, ao alcance de qualquer tapa ou injúria, e a rosa eterna com que ele tenta celebrar a amada não passa de uma flor murcha que nenhum vaso aceitaria.
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