Uma, só uma, só ela lhe parecia a destinada. Milhares de anos tinham passado desde o primeiro, milhares de cidades e de lugarejos tinham existido, milhões de mulheres, e no entanto ele sabia, porque assim lhe dizia a alma (e até lhe gritava, quando ele lhe dava menos atenção), que uma, só uma, só ela lhe era destinada e só por ela valia viver. Às vezes a amada, magoando-o, o fazia ter certa dúvida sobre essa doce imposição do destino, mas a alma imediatamente o censurava pelo seu ceticismo. Reafirmava-lhe que era ela, só ela, mais nenhuma - e quem há de discutir com a própria alma?
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