Cruzou divisas, fronteiras,
Sentiu o gosto do mundo,
Procurou o mal e o bem,
Ouviu o riso e também
O doloroso e profundo
Lamento das carpideiras.
Bebeu a chuva, deitou
Em palácios e ao relento
E, para tudo saber,
Desfrutar e conhecer,
Sorveu doçura e tormento,
Açúcar e fel provou.
Quando voltou, fatigado,
Notou que toda a alegria
Colhida nas aventuras
E as emoções e as venturas,
Nenhuma delas valia
O amor que tinha deixado.
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