Descobriu que sua alma e seu coração eram melhores do que suas palavras. Tudo que o devorava, tudo que o consumia, tudo que o deixava em exaltação febril, tudo que o sacudia, tudo que o abalava, tudo que o afligia, tudo que o alegrava, tudo que o fazia sentir-se gloriosamente ou tristemente vivo ficava bobo, frio e fútil quando ele buscava expressão nas palavras. Passou a desconfiar de todas e, na dúvida, hoje não usa mais nenhuma.
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