Para que o amor estivesse nele em cada instante, ele o incorporou à respiração. Em cada inspiração e expiração o sentia. Às vezes, supremo requinte, retinha o ar nos pulmões com obstinação, simulava estar morrendo e, quando voltava a inspirar, retornava à vida com um êxtase comparável ao de quem, um momento antes, estivesse se afogando e se visse repentinamente salvo, deitado na areia debaixo de um guarda-sol, de óculos escuros, chamando um sorveteiro.
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