Gostaria de te dizer só duas palavrinhas, essas que os colegiais escrevem em páginas arrancadas de cadernos e colocam dentro de corações flechados e entregam quase furtivamente às amadas, que as recebem como eu desejaria que as recebesses: com um alvoroço tão grande que nem sequer percebesses o meu, e que ao leres as duas palavras elas te parecessem dizer tantas coisas além do que dizem que, a cada momento, abrisses de novo a folha, para vê-las mais uma vez, e a fechasses com medo de que elas pudessem fugir do coração trespassado, embora teu desejo fosse o de que todos soubessem que alguém escreveu, para ti, talvez as únicas palavras que importam na vida: te amo.
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