Porque eu não sabia cantar aquilo que em ti devia ser cantado, arranjei um passarinho que vinha auxiliando fazia mais de dois anos um poeta. Ele, ao te ver, cantou mais belamente do que nunca. Depois, nas vezes seguintes, ele não emitiu mais nenhuma nota, até o dia em que, assim como fizeste no primeiro, olhaste para ele e disseste, baixinho, "Cante, meu queridinho", e ele encheu o ar de gorjeios amorosos.
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