Se fosse escolher, escolheria o lírio. Faz tempo que não vê um e não se lembra de alguma vez haver tocado um deles. Mas gosta da palavra lírio, de sua feição alva, pura, clara, e, se um dia se matar, será um lírio que terá no peito quando o encontrarem, para saberem que, se não conseguiu amar a vida, amou ao menos a beleza.
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