Sabia que aquela era uma das últimas vezes, talvez mesmo a derradeira, que desfrutaria o sol na praça. Isso não o entristeceria muito (já vinha se preparando havia algum tempo), se a garota de uniforme colegial, que ele via passar sempre, às cinco horas, não lhe desse um sorriso pelo qual ele ansiara durante dois anos e que, mais por lógica que por superstição, ele avaliou como um agrado da morte antes de vir buscá-lo.
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