Senhora do tempo, que te importa saber se o verão está longe ou próximo? Que te importa saber se haverá ainda algum fruto para quem, febril, espera? Que te importa saber se as lembranças martirizam a memória do desgraçado? Que te importa saber se haverá um novo dia para quem sofre? Que te importa, senhora do tempo, senhora do enganoso júbilo e da inapelável calamidade?
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