Deixemos de sentimentalismos, já é hora. Guardemos só o que for mesmo memorável para nós: algumas noites, algumas estrelas, alguns luares, algumas tardes também, aquelas especiais, e certamente as manhãs que nos proporcionaram tantas alegrias. Podemos guardar igualmente algumas lembranças mais simples, como aquele dia em que uma borboleta ficou presa nos teus cabelos, ou aquele em que um cachorrinho nos seguiu por três quarteirões, ou aquele em que te chamei de lindona e me deste um beliscão, ou aquele em que me chamaste de tonto e e eu concordei contigo.
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