Olhei para ti uma vez, duas. Não me viste. Eu tinha um papel para te dar, um poema cheio de palavras ternas. Cheguei a fazer-te um sinal. Não me viste. Estavas olhando para um homem que não olhava para ti e que, por não ter nas mãos nenhum papel, imaginei que não tivesse também nenhum poema.
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