É doce confessar o fracasso, quando se fez tudo e tudo que se fez foi inútil. É doce admitir a derrota, permanecer no chão e nem levantar os olhos, para que não nos exijam mais nada. É doce esperar que cessem todos os ruídos e se apaguem todas as luzes, para devagar, bem devagar, nos erguermos, quando já ninguém pode exultar com o sangue de nossos ferimentos nem achar prazeroso o lancinante gosto de nossas lágrimas.
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