Agora, quando entra num avião olha com pena para os passageiros, as mulheres, os homens, as crianças. Fica triste com o que acontecerá à aeromoça que vem lhe oferecer uma balinha e imagina como a família da tripulação receberá a notícia. Porque sabe que, se o Destino seguir o roteiro que está na sua cabeça e no seu coração, o avião entrará no meio das nuvens e nunca mais será visto, a não ser que haja, no seu rumo, um lugar em que não existam nem dor nem desesperança.
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