Filosofias, teorias, hipóteses e as grandes especulações do espírito humano passaram a não lhe dizer nada. Buscava agora as coisas simples: filmes, de preferência comédias; livros de enredo bobo; patacoadas na tevê. Assim como a menina do poema de Fernando Pessoa, tinha descoberto que a única metafísica válida era comer chocolate, tomar sorvete, ir à lanchonete para bebericar um café. Quem se importa com Kant, Descartes, Rousseau, quando no horizonte da vida vão se insinuando as primeiras trevas da noite?
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