Curioso que, diante do esplendor azul do mar, ou dos rodopios das árvores convidadas pelo cavalheiresco vento para dançar, ou da noite florescendo em estrelas, ainda haja aqui, ali e acolá jovens que, com os olhos fundos de preocupação, perguntem qual é o sentido da vida. Alguns, com o tempo, esquecem a pergunta e seguem. Os outros continuam a fazê-la e, empenhando-se em compreender o significado da vida, deixam de fruí-la. Para estes, pobres homens, a circunspecção e a tristeza. Para os demais, a majestosa amplidão do mar, a dança das árvores com o vento e as noites carregadas de estrelas.
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