No meio do baile de debutantes, o mestre de cerimônias, estabanado, ordenou à orquestra que fizesse calar seus instrumentos e pediu ao público que ajudasse a procurar, no salão, a virgindade de uma moça corada que, tendo subido ao palco, reforçou o apelo com lágrimas lancinantes. Talvez por ela não ter dado detalhes sobre a virgindade, depois de quinze minutos de busca geral ela não foi encontrada. Acharam-se, porém, um colar, uma pulseira e um bracelete. Como ninguém reclamasse a posse da pulseira, a jovem ficou com ela, parou de chorar e o baile recomeçou.
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