Olhando casualmente para a parede do quarto do hotel, ele viu, perto da janela, três marcas que lhe pareceram deixadas por um gato. Pensou naquilo por dez segundos só, mas ao sair do hotel, já no táxi para o aeroporto, anotou mentalmente o número do apartamento e o disse em voz baixa: 202. Se voltasse um dia à cidade, não se esqueceria. O gato - ou a simples hipótese de que ele pudesse ter estado um dia lá - havia se tornado uma referência para ele. O nome do hotel, porém, ele anotou num papel.
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