Abri hoje uma gaveta, encontrei um caderno amarelado e, numa letra que a princípio não reconheci, vi alguns escritos de minha adolescência, que irei colocando aqui, esperando dos eventuais leitores perdão para o estilo principiante - que, de resto, não mudou muito de lá para cá. São haicais, sonetos, tancas, pequenos poemas, fragmentos que reunirei sob o título A gaveta. Se culpa couber a alguém, que recaia sobre o jovem que fui, e não sobre mim, ou talvez também e principalmente sobre mim, por ter, como todo velho, o hábito e a falta de prudência de abrir gavetas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário