As doze badaladas da igreja de São Bento ovoavam tão pesada e solenemente o ar, que os passarinhos se calavam, reverentes, e esperavam a badala seguinte, quando as normalistas começavam a passar a caminho da Caetano de Campos, para voltarem a cantar a alegria de viver em São Paulo. Foi há muito tempo, eu era menino, e me ocorre agora que os passarinhos possam ter sido um acréscimo que fiz à paisagem da época, como tantos acréscimos que os meninos sempre fizeram e farão ainda sempre que quiserem continuar acreditando na beleza do mundo.
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