Que sofram os inocentes,
As feias e as mais formosas,
Que caiam os decadentes
Em quedas calamitosas,
Que se revelem bichados
Os planos mais planejados,
Que gorem as plantações,
Os sonhos, as orações,
E que os desaparecidos
Estejam sempre perdidos,
Que mofem as parturientes
Nas filas mais horrorosas,
Que as manhãs nasçam doentes
E as rosas morram leprosas.
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