Às dez horas, o menino sentou-se ao lado da estação Saúde e, compenetrado, começou a tocar sua pequena sanfona. Sabia três músicas e tocava-as em sequência, sem parar. Quando errava uma nota, pedia desculpas aos passageiros que desciam ou subiam a escada rolante. Ao meio-dia, seu trabalho artístico lhe havia rendido uma moeda de cinquenta centavos. Ele parou de tocar, comprou um pãozinho e, apesar da sede, voltou a sentar-se e a tirar sons de sua sanfona.
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