Sempre que Clarice Lispector saía com Paulo Mendes Campos, estranhava-se como uma semideusa podia andar com um simples homem, e um homem que, em comparação com a majestade dela, só poderia ser visto desfavoravelmente. Quem fazia esses comentários não sabia, como Clarice e tantos e tantos leitores sabiam, e sabem ainda, que Paulo Mendes Campos era um homem abençoado pelo dom da beleza eterna, que a literatura, nem sempre generosa, concede a tão poucos.
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