Ao lermos Tchekhov, temos a impressão de que ele inventou a simplicidade. Nos seus textos, os cachorros latem, os gatos miam, os homens falam como falam os homens em todo o mundo e, quando um deles se mete a arrancar da garganta palavras difíceis, logo sabemos, como sabem todos em qualquer lugar, que é algum conselheiro de Estado ou alguém querendo parecer isso. Em ambos os casos, trata-se de um pateta.
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