Ela ficou anos sem notícias dele. Já nem contava com elas quando caiu doente, muito doente, e um dia, no hospital, entre a vida e a morte, o viu entrar no quarto. Ele ficou cinco minutos, sorriu e se foi. Recuperada, por algum tempo imaginou se a visita dele não havia sido apenas um delírio da sua febre. Isso foi há dois anos. Hoje, às vezes ela se apanha pensando que talvez uma doença, tão grave quanto a anterior, ou pior, pudesse fazê-lo aparecer de novo na porta do quarto, no hospital, com aquele sorriso com o qual ainda toda noite ela, como uma menina tonta, sonha.
Raul, quão dura é a realidade de um amor que nos consome, consome, consome...
ResponderExcluir“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)
Gostaria de lhe convidar para que comentasse o meu conto “A infeliz procura por uma rachadura”. Ok?
http://jefhcardoso.blogspot.com de blog em blog.