Perdemos o Paraíso pelo livre-arbítrio e somos sempre tentados a execrá-lo por isso. E, no entanto, que maravilhosa aquisição foi essa, para nós: podermos dispor de nossa vida, fazê-la feliz, como a querem os comerciantes e atacadistas, ou infeliz, como a desejam os poetas. E - suprema vantagem - podermos escolher o dia e as circunstâncias da nossa morte, quando não nos seduzir mais nem a vida feliz nem a infeliz.
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