O amor lhe doía ainda, e o fazia chorar, e o agulhava, e não o deixava dormir. Toda manhã, ele tentava se convencer de que não tinha passado uma noite muito ruim e dizia a si mesmo, como um mantra: ele está mais fraco, ele está morrendo. E na manhã seguinte, e nas outras, em todas, o amor continuava vivo, escavando seu peito como um punhal.
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