Vi o rapaz e a moça, de uniformes colegiais, fugindo da chuva. Riam, como se fossem crianças ainda, no meio de uma travessura. Havia logo adiante um toldo debaixo do qual poderiam se abrigar, mas continuaram correndo e rindo, cada vez mais forte. Na esquina, notei que estavam de mãos dadas e adivinhei que logo depois se abraçariam e, quando parassem, seria para que um bebesse pingos nos lábios do outro. Nada como a chuva para estreitar um casal e incitá-lo à camaradagem e à saudável comunhão de abraços e beijos. Rapazes, garotas, se um conselho posso dar-lhes é: deixem sempre em casa o guarda-chuva.
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