No início da manhã, as despenteadas árvores do parque falavam alvoroçadas do vento diferente, juvenil, desajeitado, de mãos nervosas, que as visitara naquela madrugada. Algumas o definiam como morno, outras como quente, umas o chamaram de tímido, outras de um pouco ousado. Quando perguntaram à mais jovem delas o que achara do visitante noturno, viram que ela ostentava uma flor rubra, nascida dela ou ali deixada como presente pelo travesso vento da madrugada.
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