Não existe diploma de poeta. Alguns são reconhecidos pelos prêmios que ganham, outros pela emoção que provocam e uma infinidade de outros pela insistência com que se proclamam eleitos pelas musas. Nenhum, porém, teve o mérito declarado tão gloriosamente quanto aquele que certa madrugada, declamando uma ode para a lua, numa praia, morreu depois que uma estrela, cativada por seu poema e julgando-o feito para ela, se desprendeu do céu e se enfiou amorosa em sua garganta versejante.
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