"O transe poético é o experimento de uma realidade anterior a você. Ela te observa e te ama. Isto é sagrado. É de Deus. É seu próprio olhar pondo nas coisas uma claridade inefável. Tentar dizê-la é o labor do poeta."
Patricia, bom domingo. A Adélia é um ser à parte, quase uma exceção. O termo seria abençoada. A poesia dela é engajada, vem de Deus e a Ele se dirige. É um santo engajamento, mas, como qualquer engajamento, tem um quê de panfletário, de manifesto. Acho que a Arte deve ser mais solta, não devendo vedar a porta a nada nem a ninguém. Nesse aspecto, julgo o Diabo um conselheiro bem-vindo. Talvez haja algo dele em minha vida e no que escrevo. O humano e o desumano sempre conviverão. Falando francamente, uma literatura feita de boas intenções não me seduz. Entre louvar Deus e louvar o homem, prefiro a segunda hipótese, até porque Deus já tem a Adélia e ela, pelo talento, há de Lhe bastar.
"O transe poético é o experimento de uma realidade anterior a você. Ela te observa e te ama. Isto é sagrado. É de Deus. É seu próprio olhar pondo nas coisas uma claridade inefável. Tentar dizê-la é o labor do poeta."
ResponderExcluirAdélia Prado - o poder humanizador da poesia
Patricia, bom domingo. A Adélia é um ser à parte, quase uma exceção. O termo seria abençoada. A poesia dela é engajada, vem de Deus e a Ele se dirige. É um santo engajamento, mas, como qualquer engajamento, tem um quê de panfletário, de manifesto. Acho que a Arte deve ser mais solta, não devendo vedar a porta a nada nem a ninguém. Nesse aspecto, julgo o Diabo um conselheiro bem-vindo. Talvez haja algo dele em minha vida e no que escrevo. O humano e o desumano sempre conviverão. Falando francamente, uma literatura feita de boas intenções não me seduz. Entre louvar Deus e louvar o homem, prefiro a segunda hipótese, até porque Deus já tem a Adélia e ela, pelo talento, há de Lhe bastar.
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