Se eu fosse rei te nomearia rosa e, no dia de tua posse, todos te olhariam e comentariam, encantados: "Como ninguém pensou nisso antes?" Depois da cerimônia, sairias caminhando pela frente do palácio, e o sol, que sempre te havia saudado, pela primeira vez te reverenciaria oficialmente. E, ao se curvar, um pouco mais que nas outras vezes, colocaria - por descuido ou premeditação - em tua cabeça, rosa real, uma coroa de finíssimas gotas de ouro.
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