Ele gostaria que esta fosse aquela tarde em que esperou por ela no topo da escada rolante do metrô, meia hora, uma hora, duas, mais, com uma esperança heroica e disparatada. Gostaria de, como naquela tarde, vê-la subir tantas vezes, e tantas vezes, todas, ver que não era afinal ela, mas só um engano dos seus olhos molhados pela chuva e pelas lágrimas. Ah, como gostaria de ficar, como naquela tarde, esperando, esperando por ela. Mesmo que hoje também, quatro horas depois, começasse a ter a desconfiança de que ela jamais viria.
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