Pudéssemos, em nosso derradeiro dia, ser abençoados com a leveza de um passarinho, o menor de todos, e voássemos até o ponto mais acolhedor do mais distante dos mares, onde flutuássemos por um instante e nos deixássemos cair lentamente, livres do peso de nossas aspirações e nossas desgraças, misturando-nos à espuma e às ondas... Dizem que a alma é assim, leve. Que seja. Ave, alma.
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