O amor é agora como o quadro - um navio no meio das ondas espumejantes, luzindo ao sol - que há trinta anos ele pendurou na sala. Hoje ele sabe que não adianta levantar-se do sofá e encostar os olhos na tela. Não há mais sol, embora os netos digam que sim, e as ondas que afogaram o navio parecem inocentes, frias e pacíficas como a superfície de um aquário.
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