Como um velho sovina escondendo pela casa comida e moedas para os seus últimos dias, ele vai ocultando, onde pode, lembranças, fotos, bilhetes, para que, quando lhe fraquejar a memória, os olhos possam ajudá-la a lembrar que houve em sua vida, sim, um grande amor e que sua boca amarga e franzida conheceu a inquietante doçura dos frutos aquecidos por um sol que desgraçadamente se pôs.
Nenhum comentário:
Postar um comentário