De todos os amores, o mais triste é o que morre lentamente e, rancoroso, tem tempo de matar todas as boas lembranças e sepultá-las como se fossem filhos enjeitados, abortados, à meia-noite, nas covas mais distantes, rasas e inconfessadas do cemitério, aquelas que os urubus visitam logo na primeira hora da manhã.
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