Sente-se como um cachorro velho. A brisa noturna insiste em atraí-lo, com um cheiro pungente, pleno de mornidão, e levá-lo a esquinas onde só encontra sacos já esvaziados pelos dentes de machos jovens que por ali passaram horas antes e agora, com renovada energia, seguindo a brisa certa, se aproximam do portão da casa por onde, instigada pelo primeiro cio, acaba de escapar uma cachorrinha branca e perfumada.
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