Deves imaginar quanto doem estes domingos frios que arrastam vagarosamente seu azul diante de minha janela, como se esperassem por ti. Deves saber que, quando o azul esmaece e a noite chega, a melancolia vem com ela e me faz fechar a janela e sentar-me no sofá, sem ânimo para acender a luz. Tu sabes, eu sei que hás de saber, como é triste um homem chorando num domingo, numa sala escura. Tu sabes, e no entanto...
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