Prefere conversar com as árvores depois do crepúsculo, quando, livres da obrigação de se exibir alegres e de cintilar a cada chicotada do sol, elas assumem o sóbrio matiz da noite e, não precisando agitar as folhas para chamar a atenção dos meninos que frequentam o parque, emudecem para ouvir as queixas de amor que toda noite ele lhes confidencia, enquanto a lua, curiosa, se aproxima para ouvi-las também.
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