Gostaram do Amor, gracioso com seu arco e suas setas, e ora um, ora o outro, tinham-no sempre nas mãos ou no colo. E o afagavam, e o aqueciam, como se fosse um passarinho jovem. Mas logo o hábito impôs sua monotonia e hoje quem quiser ver o Amor precisará procurá-lo na sala, cercado de bibelôs: um moinho de pás azuis, uma bailarina gasta pelo tempo, um cachorro de olhar filosófico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário