Tenho às vezes certa birra com a gramática, mas não deveria. Venho sustentando minha família há décadas - primeiro no Estadão, depois na Visão e mais recentemente na Cosac & Naify -, por haverem acreditado que eu entendia algo sobre os mistérios da crase e da vírgula e sobre as armadilhas dos astutos verbos, com suas rizotonias e arrizotonias. Se dispusesse de dinheiro para tanto, encomendaria a um escultor uma estátua em que as temidas figuras gramaticais sorrissem para um revisor, que poderia ser eu (pronome pessoal da primeira pessoa do singular) ou outro (pronome indefinido).
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