Raul Drewnick
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Gelo
Roçou os dedos da tarde e estavam tão frios quanto os dele. Chorou então, de novo, pela rosa que havia acabado de tocar e que talvez, para poupá-la da noite gelada, deveria ter arrancado e posto no fundo mais fundo do casaco.
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