Se o mundo acabasse, ele não se importaria, desde que tivesse acabado naquela manhã de dezembro. Eram três horas e ela, tomando o último gole de café, disse que ia embora. Esse momento, em que ele, com os olhos nos dela, lhe suplicara que ficasse, seria o certo. Que o mundo acabasse antes que ela, desculpando-se, se levantasse e saísse, como saiu, para o chamejante sol da Paulista.
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