Que sejam sempre malditos
Os que do amor desfizeram
E aqueles todos que deram
Os ditos como não ditos.
Os que aprenderam os ritos
E que fiéis se disseram
E logo após já não eram
E escarneceram dos mitos.
E malditos os que juram
E no fim sempre perjuram
Porque lhes apraz negar.
E os que maltratam e ferem
Porque do amor o que querem
É o prazer de desamar.
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