Saindo da estação do metrô, à meia-noite, passou por um menino esquelético que, tremendo de frio, lhe pediu dinheiro para um pãozinho. Ele não viu o menino, não quis ver. Estava preocupado com coisa mais importante. Pensava em seu infortúnio amoroso e procurava uma rima para a chave de ouro do seu soneto.
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