Quando os jornais decidiram que todos os redatores sabiam português e dispensaram os revisores, extinguiu-se a mais preciosa fonte de ressentidos, humilhados, coléricos e ofendidos que se pode imaginar. A qualquer um deles Dostoiévski pagaria de bom grado uma vodca e emprestaria sua machadinha. O mais notável exemplo de revisor transposto para a literatura é Luís Filipe, Fi, do não menos notável romance Crime Improvável, de Luiz Carlos Cardoso.
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