Ela sorriu nos trinta anos em que esteve casada. Depois que o marido morreu, nunca mais foi vista sorrindo, e disseram que ela não estava conseguindo suportar a perda. Só ela sabe o motivo: sente-se finalmente livre para não fingir mais e em casa, aninhada na solidão, sorri para os móveis, para os quadros, para o seu rosto no espelho.
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