Entrou na mais lotada sala do velório municipal, olhou para o morto desconhecido e furtivamente deixou cair no caixão um pedacinho de pano. Saiu, com o coração tumultuado, mas esperançosa. Tinham-lhe dito que, se um pedaço da camisa do seu filho fosse enterrado com um defunto, o menino se livraria do defeito numa das pernas. Isso foi há quinze anos, o filho tornou-se homem e continua mancando.
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