Sendo o que é - matéria-prima e pretexto para a arte -, nem sempre a vida é generosa como deveria. O que há de fazer, por exemplo, um escritor com a rotina diária (café da manhã, almoço, jantar) dos seus personagens? O que extrairá disso? Bem faz o romancista policial quando põe veneno no café, uma faca na mão de um cozinheiro censurado por um mau almoço ou um assassino com os dedos enluvados cortando a eletricidade e provocando um oh! nos convidados para o banquete, na sala de jantar.
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